Carta de Brasília: Pela segurança do paciente e pelo uso indevido de esteróides anabolizantes no Brasil

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O uso de esteroides anabolizantes e similares (EAS) para fins estéticos constitui um crescente e grave problema de saúde pública, tendo em vista sua grande prevalência e os potenciais danos que essas drogas podem causar à saúde da população.

I Fórum sobre o Uso de Esteroides Anabolizantes, realizando no Conselho Federal de Medicina, abordou o tema de forma ampla, envolvendo a Ciência, o esporte, a comunidade e o Estado na discussão das evidências científicas e no estabelecimento de ações para minimizar o uso indevido de esteroides anabolizantes e similares, esclarecer a população e atender e reabilitar adequadamente os usuários, preservando as indicações éticas para o uso de hormônios.

Assim, pontuamos aspectos que contextualizam esse campo na atualidade:

  • A Resolução do CFM n° 2.3333/2023 veda o uso de terapias hormonais com a finalidade de retardar, modular ou prevenir o envelhecimento, melhorar a performance, potência ou composição corporal por estética;

 

 

  • A indicação da hormonioterapia anabolizante para fins estéticos e esportivos constitui prática insegura, considerando a extensa literatura cientifica sobre terapias hormonais e pareceres de sociedades cientificas nacionais e internacionais sobre o tema;

 

 

  • Há evidências relevantes de riscos potenciais na administração de doses inadequadas de hormônios, o que pode ocorrer mesmo em doses terapêuticas, principalmente nos casos em que a deficiência hormonal não foi diagnosticada apropriadamente, conforme as diretrizes e recomendações em vigor;

 

 

  • O Código de Conduta Ética do Comitê Olímpico Brasileiro proíbe o uso de terapias para melhoria do desempenho físico na prática esportiva, embora existam relatos de esteroides anabolizantes e hormônio do crescimento em jovens atletas mesmo em categorias de base;

 

 

  • Apesar de proibidos, seguem em proliferação no Brasil cursos de extensão, educação continuada e pós-graduação sobre terapias hormonais voltadas á estética e ganho de desempenho esportivo com objetivos meramente comerciais;

 

 

  • O texto também proíbe o médico de divulgar informações sobre assunto de forma sensacionalista, promocional ou com conteúdo inverídico;

 

 

  • O ambiente virtual das mídias sociais difunde de forma crescente terapias hormonais não comprovadas e potencialmente danosas.

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